terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O ato de escrever...

"Porque escritores se lembram de tudo, Paul. Especialmente o que dói. Tire toda a roupa de um escritor , aponte para as cicatrizes e ele vai contar a história de todas, até as menores. As maiores rendem romances, não amnésia. É bom ter algum talento se você quer ser escritor, mas o único requerimento real é a habilidade de lembrar da história de cada cicatriz." 

Misery - Stephen King

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Friend - Aldo Marcello



Stand by me – I’m a friend 
Days are bad – I’m a friend 
You lose control – I’m a friend 
Your mind changes – I’m a friend 
Totally frustrated – I’m a friend 
You can’t reach it – I’m a friend 
No hope – I’m a friend 
No faith – I’m a friend 
No salvation – I’m a friend 
Nothing happened – I’m a friend 
Broken heart – I’m a friend 
Don’t worry!
I’ll always be here for you. 
I am YOUR friend.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Tempos de agonia

Depois de uma intensa e morosa jornada, terminei de ler Misery de Stephen King. Uma amiga me emprestou e me 'obrigou' a ler.... E como sou traça, li. Mas.... não é o meu tipo de leitura preferida. Terror. Então, para um livro de apenas 300 páginas demorei MUITO! Uns 3 meses pelo menos... 

Claro que eu sabia o tipo de livro que seria. Stephen é famoso por esse tipo de obra e essa amiga por seu gosto por terror. Lembro de uma mini-série louca que passou na Record que era baseada em um livro dele. Assisti a série toda, mas foi algo muito negativo. Não do ponto de vista ruim. Mas mostrava do jeito que só ele consegue fazer a maldade da vida. Não gosto disso! Por mais que muitas vezes seja alvo dessa maldade.

Sobre o livro. Um famoso escritor, Paul Sheldon, sofre um grave acidente de carro e é encontrado por sua autodenominada fã nº 1, Annie Wilkes, uma enfermeira louca. Esse acidente acontece em uma cidade do interior, durante o inverno. Annie trata de Paul e inicialmente parece uma pessoa do bem, mas aos poucos mostra toda sua obsessão. Paul é torturado fisica e psicologicamente a um ponto que sua mente quase se rende. E aí acontece a virada do personagem! Mesmo com as pernas inutilizadas pelo acidente e a parca recuperação pelo tratamento improvisado e domiciliar, ele decide não se render mais.

Uma coisa muito legal foi mostrar os bastidores do processo de escrita de um livro. O 'Sai dessa, Paul!'; o 'buraco no papel', o 'deixaeuver' e o 'Sherazade de mim mesmo.' Annie obriga Paul a escrever uma livro especialmente para ela, revivendo as aventuras de Misery, uma jovem de época que ele havia matado em seu último livro para se dedicar a outro tipo de história. Todos o dilemas e problemáticas para escrever uma história crível de alguém que está morta e enterrada. E ele conseguiu! E a história de Misery é uma história que eu gostaria de ler. 

Como sempre, aprendo. Até que ponto somos capazes de resistir? Até que ponto vamos fugir de nossas responsabilidades? Até que ponto vamos culpar os outros? Até que ponto vamos enganar a nós mesmos? Até que ponto seremos reféns das circunstâncias? Ou de nós mesmos? Até que ponto conseguimos manter a esperança? Até que ponto vai a maldade humana? Até que ponto não deixaremos nos contaminar? 

Até onde somos capazes de ir para manter a vida?

Existe um filme que adaptou este livro, mas, não! Já tive a minha dose de misery.

Finalizo com Misery de Maroon5.




sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O poder das palavras!


"Exponha seus sentimentos e desfrute da leveza que isso traz."
Tiago 5.16 [Minha Releitura]


Semana angustiado com certas coisas que nunca mudam. O mesmo ciclo vicioso e interminável. Cansado, cansado e cansado! Sempre fico surpreso com a intensidade que as palavras possuem comigo. De me levar pra cima ou pra baixo em segundos. Ainda mais quando ditas por alguém que nem conheço. Foi a semana do pra baixo. Queda livre! Falar com DEUS não estava resolvendo muito. Acalmava momentaneamente, mas logo que tudo vinha à minha memória, as dores voltavam com a mesma intensidade. E quantas eram... E nem as muitas ocupações ajudaram dessa vez. A mente sempre dava um jeito de caminhar esse caminho de dores. Mas ela não conseguia sair de nenhuma forma... Lágrimas, gritos, poesias, músicas, danças... Nada! Vazio! Apenas dor que não conseguia expressar e me libertar!

Então... Hoje... Depois de uma semana de dor, falei abertamente sobre tudo com alguém. Não foi premeditado. Mas não consegui guardar comigo! Apenas aconteceu... Não é uma pessoa que eu conheça profundamente, nem que compartilha da mesma fé. Na verdade, nem sei em que acredita! Só sei que depois de falar absolutamente TUDO que precisava e tinha pra falar, a dor foi embora instantaneamente. Leve! Voando! Não mais em queda livre! 

Vi a mão de DEUS nisso! Do jeito dELE (como SEMPRE!!!), respondeu minhas orações e levou a dor embora. De um jeito que eu pensava ser impossível (a especialidade de DEUS) e através de alguém que eu nem imaginaria. Mais da ironia deliciosa desse PAPAI! 

E lembrei desse versículo de Tiago na mesma hora. Uma nova dimensão! Não necessariamente confessar pecados e orar para ser curado. Ampliando o conceito! Expor e ser livre! Simples, como tudo o que DEUS faz. E pra variar, ELE faz com que a SUA palavra seja real. Viva! Eficiente!

Lembrando... As palavras podem libertar ou aprisionar!

Finalmente algo com o meu tom otimista! Esperança, vamos juntos novamente?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... 
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

A preocupação com a situação mundial atual é real, mas não vejo esse esforço de uma forma real em melhorar a situação ao nosso redor, nem em sermos pessoas melhores. Sei que esse começo de ano tenho escrito e pensado muita coisa pessimista. Guardei durante um ano e está tudo saindo agora. Engraçado, isso tem me feito bem. E de alguma forma, a esperança tem ficado mais e mais forte. Ainda acredito em dias melhores e me esforço para que sejam. Ingênuo, nadando contra a maré, sendo rejeitado, excluído. Não importa! A esperança está aqui. Pulsante e viva. Querendo correr livre novamente. Vamos?

domingo, 11 de janeiro de 2015

Relacionamentos tóxicos


"Eu te amo, mas não suporto mais essa coisa tóxica que nós temos."

Uma frase que ouvi tem alguns anos que fica martelando na minha cabeça.... E fico pensando em escrever sobre. Decidi. Uma coisa que uma amiga disse sobre blogs que me fez escrever: '[...]devem mesmo atender a necessidade de expressão e escrita[...]'. Então, acho que preciso expressar isso de alguma forma. Talvez, exorcizar isso de vez. Ou não.

Definindo toxina. Pensando biologicamente, é qualquer substância produzida por um organismo vivo que prejudique outro ser vivo que tenha contato com ela. Algas, bactérias, fungos, plantas, animais.... Alguns são bem conhecidos pelo seu potencial tóxico. Necessário diferenciar entre os tóxicos/venenosos e peçonhentos. Basicamente, os seres peçonhentos possuem alguma estrutura capaz de inocular a toxina, como a jararaca ou cobra coral verdadeira. Sapos são exemplos de seres tóxicos; a toxina fica acumulada em órgãos específicos, mas não é capaz de inoculá-la. Regra básica: quanto mais cores tiver um ser vivo, maior a chance dele ser tóxico. 

Um outro ponto importante, cada organismo possui meios de tentar minimizar ou acabar com os efeitos tóxicos. Vários fatores vão determinar a eficiência disso, como concentração da toxina, poder tóxico dela, saúde do indivíduo afetado... Ainda existe outra situação: exposição a substâncias tóxicas em pequenas doses por um longo período podem causar doenças crônicas e até câncer.

No dicionário, achei algumas definições interessantes que extrapolam esse conceito biológico: 'tudo o que é capaz de produzir a corrupção moral; pessoa má, intratável, maledicente, desleal; malignidade; interpretação má que se dá a coisas inocentes; nocivo; extremamente amargo' (MICHAELIS, 2001).

Estou tão surpreso com essas definições, quanto quando ouvi isso. Eu não imaginava, não fazia a mínima ideia que fazia TÃO mal a ela. Era tão bom pra mim. Leve, despreocupado, instigante, misterioso, revelador, empolgante. IMPREVISÍVEL! E por mais que eu ODEIE surpresas, amava tudo nessa relação.

Saber que eu fazia tanto mal a ela me quebrou. E confesso que ainda não juntei os cacos. Por isso, ainda fica martelando na minha cabeça depois de tanto tempo.

Fizemos uma coisa que NUNCA fiz antes na minha vida: definimos limites claros. Por mais racional que eu seja, deixo os relacionamentos caminharem livres. Tem pessoas que gostaria de amarrar comigo e levar pra onde for, mas sei que não dá. E me apego facilmente às pessoas. O desapegar.... nunca acontece.

Aceitar e impor regras me quebrou mais. Mas era algo que eu estava disposto. Amava e amo demais. Seguimos. Não foi a mesma coisa. Deixamos de participar da vida um do outro, até quase nos tornarmos estranhos. E seguimos nossas vidas. Deixei ir fisicamente, mas sempre dentro de mim. Uma das pessoas que eram tão próximas, sabia tanto de mim e hoje não sabe muita coisa. Não deve nem saber sobre o meu pai.

As coisas comigo funcionam de outra forma. Prefiro carregar tudo a falar o que me faz mal, me fere. Uma escolha que eu fiz e faço. Sei que o mundo é cruel, mas prefiro perfumar a mão que me esmaga. Ou pelo menos tentar. 

Mas esse não é o caso. Eu que fui o cruel, sem saber. Eu que esmaguei e fui perfumado. Saber que fiz esse papel, dói. Sempre me dói saber que fiz o mal a alguém e dói mais ainda saber que fiz o mal sem a intenção a alguém que amo tanto.

Quero me livrar desse grilhão! Naturalmente, a única forma que funciona comigo é conversar exaustivamente com a pessoa e deixar tudo às claras. Dessa vez, não vai acontecer. E não sei o que ou como fazer. Só sei de uma coisa... Com tudo o que passei em 2014, quero aproveitar a vida muito mais do que já fiz até agora. Fazer coisas que nunca fiz por causa dos outros, mas sempre quis. Ser mesmo 'autêntico' como tantos dizem....

E de novo essa música sobre essa situação em uma versão atualizada.

"Muita coisa ainda está por vir..."


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Minha história em 10 músicas

Inspirado no Luba e na Bruna Vieira

1) Uma música que te lembre um momento bom: (Everybody's Gotta) Song To Sing - Group 1 Crew



A primeira oficina de hip-hop que dei foi com essa música. Encarar uma turma de 30 crianças e adolescentes foi assustador e maravilhoso ao mesmo tempo. Principalmente, vendo o resultado da oficina neste vídeo.

2) Uma música que defina sua vida: The Climb - Miley Cyrus / Pés Cansados - Sandy






Não dá para ser apenas uma. The Climb foi a música que me marcou durante a minha ida ao Peru em 2009. Sem saber o que fazer, mas mantendo a fé e seguindo em frente. Escalando. Fiz um texto detalhado sobre ela aqui. Pés Cansados segue a mesma linha, mas veio cerca de 1 ano depois. Cansado, perdido, querendo desistir, mas continuo. Persisto. E alcanço o meu objetivo.

3) Uma música que te faz dança na balada: Qualquer da Ke$ha ou 3OH!3





Tudo bem! Você não vai me ver na balada e menos ainda dançando. Mas as músicas deles me dão vontade de dançar. E eu danço sozinho em casa até me acabar!

4) Uma música que foi tema de algum relacionamento: Não Ter - Sandy & Júnior



Aquela coisa platônica durante muito tempo e depois da 'revelação' um fora federal....

5) Uma música que sempre te faz chorar: I Don't Want to Miss a Thing - Aerosmith



Sempre que vejo Armageddon choro. Especialmente em uma cena. Ouvindo essa música, lembro do filme e choro de novo. Choro mais fácil ainda se eu ouvir, vendo o clipe!

6) Uma música que seria toque do seu celular: (There's Gotta Be) More To Life - Stacie Orrico



Música animada e lembra a minha época da Jocum Contagem. Foi meu toque de celular durante algum tempo.

7) Uma música que você gostaria de tatuar: One Step At A Time - Jordin Sparks



Fala de fé, esperança, persistência em um tempo de desespero. 'It's the faith that makes you stronger.'

8) Uma música que te deixa com vontade de ficar com alguém: Enrosca - Sandy & Júnior



9) Uma música que você está viciado agora: Perfect - Pink


Nem sei o que dizer dessa música. Ela é ótima, tem aquela mensagem de otimismo e é da Pink!

10) Uma música que faz as pessoas lembrarem de você: Qualquer da Sandy ou de Sandy & Júnior



TODO mundo sabe que sou fã incondicional deles. Então, se eles aparecerem em qualquer lugar, vão lembrar de mim. Escolhi a música que dá nome ao blog.